alagamentos

VÍDEO: em 2 horas, choveu a média prevista para um mês em Santa Maria

da redação

Foto: Daiane Rios Pozzobon (Arquivo pessoal)
Na Rua Silvo Schirmer, não era possível passar a pé sem se molhar nesta manhã

O início desta sexta-feira em Santa Maria foi de chuva. A madrugada de hoje registrou pelo menos 54 milímetros na cidade, conforme o meteorologista Gustavo Verardo. A chuva se intensificou por volta das 5h e causou alagamentos em diversos pontos da cidade. Segundo a Somar Meteorologia, a média prevista para este mês era de 132 milímetros, mas antes mesmo da chuva de hoje o valor já tinha sido superado: até ontem, o instituto registrou 204 milímetros de chuva, 54% a mais do que a previsão indicava. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada para atender duas ocorrências por conta do tempo: duas famílias, uma no Bairro Urlândia e outra no Bairro Camobi, tiveram as casas alagadas. O primeiro caso foi acionado por volta das 5h15min, na Rua Doralino Francisco de Souza, onde o pai, a mãe e um bebê precisaram sair de casa porque o local ficou cheio de água da chuva. Já às 5h30, a guarnição ajudou na retirada de um pai, mãe e filho de uma residência na Faixa Velha. 

Leitores do Diário entraram em contato com a reportagem para relatar outros casos de alagamentos em diversos pontos da cidade. Um deles foi no Bairro Nossa Senhora da Medianeira, onde a água também invadiu uma casa na Rua Heitor Campos. Segundo a moradora, uma sanga próximo da residência transbordou por conta do lixo. 

A casa da idosa Maria de Jesus de Souza Cardoso, 89 anos, na Rua Almiro Amadeu Beltrame , no Bairro Nossa senhora de Lourdes, também sofreu com o alagamento. 

- Nem choveu tanto essa noite e a casa dela amanheceu alagada. O escoamento da rua não da vazão e acumula no pátio dela e invade a casa. Já entramos em contato com a prefeitura e é nada foi feito - relata a neta Dienier Baldez.

Já na Rua Silvo Schirmer, no Novo Horizonte, era impossível transitar a pé sem se molhar. Conforme a moradora Daiane Rios Pozzobon, a rua é usada como acesso à UFSM.

Situação semelhante de alagamento na rua foi registrada por outro morador no Bairro Tomazzeti. Por volta das 5h, na Rua Francisco Figueiró, a chuva era tão intensa que "escondeu" a via.

- É um descaso total, não é a primeira vez nem a segunda, desde que eu tô aqui já são 'n' vezes - relata. 

Na Rua Vereador Bolson, no Bairro Fátima, um grupo de cerca de 10 moradores fechou a rua em protesto na manhã desta sexta-feira. De acordo com um dos moradores,Gilmar Silva, 57 anos, falta escoamento na via e a água acaba invadindo as casas dos moradores. De acordo com Silva, essa situação de repete em dias de chuva forte há pelo menos quatro anos: 

- Nós queremos uma solução, não dá pra ser assim - desabafou. 

Conforme a Defesa Civil Municipal, o órgão tem atendido ocorrências que chegam pelo telefone 153 desde as 5h desta sexta-feira. A Defesa Civil destaca que não houve pedido de auxílio da comunidade da Rua Vereador Bolson ao órgão para o local, mas equipes devem verificar a situação no local e possíveis providências. .

CHUVA DEVE CONTINUAR
Conforme o meteorologista Gustavo Verardo, a chuva deve continuar até o sábado com pancadas rápidas alternadas. Hoje o dia deve ser de abafamento e a máxima deve ficar em 29ºC. A estabilidade deve retornar a Santa Maria só no domingo. 


 

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